domingo, 31 de março de 2013

ANCESTRAL MALEDICTION: VOLTANDO MAIS EXPERIENTE MAS COMO A MESMA BRUTALIDADE DE SEMPRE!





ANCESTRAL MALEDICTION

Recentemente fiz contato com Fernanda baixista da banda e responsável por atender solicitações e agendamento da banda pela internet, numa rápida conversa combinamos a realização da entrevista com o Ancestral Malediction uma banda que marcou a cena Underground Sul Fluminense fazendo ótimas apresentações inesquecíveis e que fez ótimas turnês por outras regiões e estados do Brasil.
Nesta entrevista tivemos a participação de Ronaldo Willian (drumms) e Fernanda Lessa (Bass) que mostram a nova fase da banda que ressurgi para a cena com toda força, além de estarem preparando um novo trabalho para lançar e mostrar aos amantes de Death Metal que o Ancestral Malediction está mais vivo do que nunca, mais forte e experiente, que mostrará em breve toda sua brutalidade através de um novo CD e novas composições.

Veja aqui um histórico da formação da banda ao longo dos trabalho, e mais abaixo confira a entrevista na íntegra concedida ao Over Metal Zine.


1 Formação
Lançamento ( Ancestral Malediction & Ophiolatry - Ancient Contradictions / Opposite Monarchy [Split] 1999)
Eduardo Claro, guitar e vocal (atual)
Emersom Ferreira, guitar (atual)
Ronaldo Wiilian, batera e vocal (atual)
Sandro Oliveira, baixo (ex integrante)

2 Formação
Lançamento (Demoniac Holocaust)
Eduardo Claro, guitar e vocal (atual)
Emersom Ferreira, guitar (atual)
Ronaldo Willian, batera e vocal (atual)
Brasil, Baixo (ex integrante, atual Head Krush)



3 Formação
Lançamento (Huge blackness)
Eduardo Claro, guitar e vocal (atual)
Emersom Ferreira, guitar (atual)
Ronaldo Willian, batera e vocal (atual)


4 Formação
Lançamento (demo deteriorating)
Eduardo Claro, guitar (atual)
Emersom Ferreira, guitar (atual)
Ronaldo Willian, batera e vocal (atual)
Fernanda Lessa, baixo (atual)









OVER METAL (OM) - RONALDO E FERNANDA EM PRIMEIRO LUGAR AGRADEÇO A ATENÇÃO E DISPONIBILIDADE EM PARAR PARA NOS ATENDER E RESPONDER AS PERGUNTAS.

FAÇA UM BREVE RESUMO HISTÓRICO DA BANDA PARA AQUELES QUE AINDA NÃO CONHECEM O TRABALHO DO ANCESTRAL MALEDICTION?
RONALDO WILLIAN: A Ancestral Malediction foi formada em 1994 com o intuito de fazer um Brutal Death Metal, e assim fortalecendo a cena underground no vale do Paraíba, em relação ao surgimento da banda, éramos quatro amigos que descobrimos juntos a emoção de curtir o metal e assim poder executá-lo a nossa maneira.

OM - O QUE FOI INFLUÊNCIA NO COMEÇO E HOJE É INSPIRAÇÃO AO TRABALHO DO ANCESTRAL MALEDICTION (A.M.)?
RONALDO WILLIAN: A influência em relação ao som executado pela banda veio através do Death Metal emanado por bandas como Sarcófago, Morbid Angel, Autopse etc..
A inspiração é a mesma, pois mantemos viva a essência do começo da banda, lógico que buscamos melhorar a cada dia nossa forma de tocar.

OM - NO INÍCIO DOS ANOS 2000 A BANDA FEZ VÁRIOS SHOWS POR VÁRIOS ESTADOS DO BRASIL, HOUVE A OPORTUNIDADE DE TOCAR FORA DO PAÍS?
RONALDO WILLIAN: Após realizarmos um excelente Tour pelo Brasil, apareceu sim oportunidade para uma Tour na América do Sul, mas por motivos pessoais do vocalista Eduardo Claro, a banda acabou por ficar parada por quatro anos.

OM - A BANDA TEM UMA BELA HISTÓRIA E BONS MATERIAIS LANÇADOS - NO MERCY (DEMO – 1998), ANCIENT CONTRADICTIONS (DEMO – 2000), DEMONIAC HOLOCAUST (CD – 2002), HUGE BLACKNESS (CD – 2005), DETERIORATING (DEMO – 2011), COM QUASE 20 ANOS (APESAR DE UM PERÍODO INATIVO) QUAIS SÃO AS LIÇÕES APRENDIDAS?
RONALDO WILLIAN: As lições aprendidas foi que não devemos confiar em tudo que vemos, pois existiram inveja, ciúmes e falsidade, então temos que ter os pés no chão, também acho que não devemos perder tempo com o que os outros falam, ou pensam em relação à banda, ou a algum ocorrido, porque para criticar tem bastante gente, mais para ajudar daí sim são poucos.





OM - COMO ESTÁ A CENA UNDERGROUND EM TREMEMBÉ E CIDADES PRÓXIMAS?
RONALDO WILLIAN: A cena por aqui está fraca, pois desde quando paramos de organizar eventos em nossa região, o público diminuiu, e em casas de shows começaram a investir em bandas covers, e isso aconteceu em toda a região.

OM - ATUALMENTE COMO A BANDA ANALISA E VÊ A CENA E ESPAÇO PARA AS BANDAS DE DEATH METAL?
RONALDO WILLIAN: Acho que hoje em dia a cena Death Metal está mais fraca, pois antes havia mais interesse por parte da mídia especializada, no momento vejo que devemos correr atrás por nossos objetivos e assim tentar melhorar a cena no geral.

OM - PARA QUE AS BANDAS BRASILEIRAS ALCANCEM MAIOR RECONHECIMENTO O QUE É NECESSARIO MUDAR?  ESSA TAL MELHORA MUDANÇA SERIA UM ETERNO SONHO?
RONALDO WILLIAN: Puts pode melhorar até pode sim, o problema é que precisamos mais de patrocinadores, apoios, lá fora o patrocínio e apoio as bandas, é bem mais nítido, enquanto isso não mudar aqui no Brasil, infelizmente acho difícil de poder comparar o nível de qualidade daqui com a das bandas gringas em relação a investimentos e apoio, mais em relação às bandas, no Brasil tem muita banda que não deve absolutamente nada as bandas gringas, mais infelizmente na pobreza que vivemos de recursos, as coisas ficam muito mais difíceis realmente...

OM - QUAL A SUA OPINIÃO EM RELAÇÃO ÀS BANDAS DE DEATH METAL BRASILEIRA ATUALMENTE?
RONALDO WILLIAN: Existem ótimas bandas como até te disse acima, que realmente não devem nada a bandas gringas, está acontecendo sim uma renovação, e esperamos que a cena brasileira melhore cada vez mais...

OM - O QUE ATUALMENTE É DESAFIO PARA A BANDA MANTER-SE ATIVO NA CENA UNDERGROUND ATUALMENTE?
RONALDO WILLIAN: O primeiro desafio é ter uma boa aparelhagem, um local para ensaio e uma produção que possa ajudar o desenvolvimento da banda, pois existe hoje em dia muita banda, para pouco espaço...

OM - AO ESCREVER E TRABALHAR NOVAS MÚSICAS COMO SE DESENROLA ISSO NA BANDA?  FALE DESSE PROCESSO
RONALDO WILLIAN: Todos os integrantes são responsáveis pelas músicas, já que cada um mostra algumas bases e riffs, que compõem, assim chegando onde queremos já a letra é feita por mim Ronaldo Willian e Eduardo Claro.

OM - NAS LETRAS É EVIDENTE A POSIÇÃO ANTI-RELIGIÃO DA BANDA, QUAIS SÃO AS FONTES DE INSPIRAÇÃO?
RONALDO WILLIAN: A inspiração para escrever as letras vem da realidade em que vivemos, pois estamos cercados por um mundo podre da religião, política e de falsidades.



OM - BOM AGORA DEIXANDO O RONALDO DE LADO UM POUCO RS, ESSA AQUI VAI PRA VOCÊ FERNANDA - A GENTE SABE QUE MULHERES INTEGRANDO BANDAS DE METAL NÃO É NENHUMA NOVIDADE ISSO JÁ É UMA REALIDADE Há MUITOS ANOS, HJ TEMOS VÁRIAS BANDAS FORMADAS SÓ POR MULHERES E ISSO EMBELEZA O METAL (DOMINADO POR CABRAS FEIOS E FEDORENTOS RSRSRS).  QUAL SUA ANALISE DE ESTAR INTEGRANDO UMA BANDA DE DEATH METAL EXPERIENTE COM QUASE 20 ANOS, DEMOS E CDS LANÇADOS E RECONHECIDOS NA CENA UNDERGROUND - FALE DESSA EXPERIÊNCIA?
FERNANDA: Nem tem como explicar a felicidade que eu sinto, e o grande
carinho que tenho pela banda, e o vinculo de amizade que peguei com todos os integrantes, às vezes parece que já os conheço há anos, e que sempre fiz parte da banda RS, pois nos entendemos muito bem na hora de tocar, e claro que sei que fui uma garota de muita sorte, pois a Ancestral já é bem conhecida e respeitada no underground, uma banda dos anos 90 com ótimos trabalhos já concluídos, é claro que isso torna tudo mais fácil, e como se eu tivesse mesmo pego tudo pronto, somente preciso dar continuidade, muita sorte com certeza RS.
Em relação a mulheres no metal, espero que cada vez isso aumente, pois infelizmente ainda há um pouco de preconceito, mais isso está mudando, e também podemos ver muita mulherada mandando bem por aí, provando que som pesado pode ser sim, tocado também por mãos delicadas mais com almas enfurecidas rs.
A experiência de estar na Ancestral Malediction é realmente uma sensação de pular a parte mais difícil que seria o começo de toda a banda, e já estar colhendo bons frutos, é realmente ótimo.

OM - VOCÊ JÁ TINHA FEITO PARTE DE OUTRA BANDA ANTES DA ANCESTRAL MALEDICTION?
FERNANDA: Já, toquei em uma banda na época da minha primeira faculdade, mais acabei pedindo para sair por telefone, pois os ensaios eram sábado à tarde, e na época estava mais preocupada com os churrascos da faculdade, do que passar as tardes em um quarto tocando, depois eu e um ex noivo montamos outra banda chamada beerhead que acabou quando a gente termino o relacionamento, e tive também outra banda de pouca duração com o Eduardo Claro da Ancestral Malediction chamada Infestery.

OM - COMO ACONTECEU A SUA ENTRADA NO ANCESTRAL MALEDICTION?
FERNANDA: Conheci a Ancestral através desse ex noivo o qual descrevi acima, e assim que escutei achei o máximo, então comecei a seguir a banda em comunidades de Orkut e tal, ajudei até meu ex noivo a fazer um evento o qual chamamos a banda para tocar, inclusive foi seu ultimo show, antes de pararem por quatro anos, procurei me aprofundar mais sobre a mesma, então o Eduardo começou a puxar conversa comigo na época do Orkut ainda, e comentou que a Ancestral estava parada e que ele havia curtido minha foto tocando baixo e tal, se eu estava a fim de fazer um teste, pois ele estava querendo montar outra banda, na hora gostei mais achei que não era pra minha, mesmo assim fui fazer esse teste e ele curtiu, então montamos uma banda chamada Beliven in rell, no qual mudou para Infestery que descrevi acima, mais com a saída do baterista da infestery, chamamos o Ronaldo Willian o qual foi idéia minha, para tocar a batera e ele aceitou, conseqüentemente o Emersom ferreira vendo os ensaios pediu para entrar, só que na época tinha outro vocalista chamado Marcio, então certo dia o Ronaldo Willian comentou em regressar com a Ancestral já que quando tocávamos todos vinham reclamar o porquê desse nome infestery, se todos da ancestral estavam novamente tocando juntos, até cheguei a achar que iria rodar nessa, mais não, decidiram continuar comigo, retirando somente o vocalista, que apesar de cantar bem, houve uma repercussão em relação a ele no vocal da Ancestral, mais confesso que no fundo sabia que poderia acontecer de eu ser a nova baixista dessa grande banda, e fiz de tudo para que isso acontecesse até que consegui RS


OM - O PAPO COM A FERNANDA TAVA BOM, LINDO E ENCANTADOR, MAS TEM MAIS PERGUNTAS E ESSAS SÃO DIRECIONADAS A VOCÊ RONALDO - HÁ QUESTÕES DA ATUALIDADE QUE DIVIDEM A OPNIÃO PÚBLICA, QUAL A OPINIÃO DA BANDA RESUMIDAMENTE QUANTO A COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS NO BRASIL, ESCANDALOS DE PEDOFILIA NA IGREJA CATÓLICA, HOMOSEXUALISMO E EMBATE DA BANCADA EVANGÉLICA COM A BANCADA QUE REPRESENTA ATIVISTAS GAYS EM BRASÍLIA?
RONALDO WILLIAN: Na verdade não podemos mudar nada perante a estas besteiras da sociedade, pois é o poder, a elite que comanda estas questões, e para eles não somos nada.

OM - RONALDO O METAL É UM UNIVERSO RICO EM OBRAS GENIAIS - CITE PELO MENOS cinco ALBUNS QUE EM SUA OPINIÃO SÃO CLÁSSICOS NA HISTÓRIA DO METAL MUNDIAL (ENTRE TANTOS)!
RONALDO WILLIAN:
Morbid Angel- Altars of Madness,
Slayer- Season in the Abyss,
Sarcófago - Inri,
Black Sabath- Sabbath Blood Sabbath,
Death- Human



OM - COM ESSES ANOS TODOS DE EXPERIÊNCIA HÁ MUITA HISTÓRIA PRA CONTAR - CONTE PRA GENTE ALGUNS FATOS ANORMAIS QUE JÁ ROLOU COM O A.M.?
RONALDO WILLIAN: Realmente ocorreram sim, várias coisas inusitadas, contarei algumas, quando estávamos na tour pelo nordeste, precisamente no Ceará, quando estávamos andando pela cidade, uma dona de loja de jóias pediu para todos nós da banda, tirar fotos com as funcionárias dela, aí fizemos a maior bagunça na loja, já em um show em Resende, no final do show o palco pegou fogo, e foi a maior correria, e quase que queimou nossa aparelhagem rs.
No retorno da banda, já com a participação da Fernanda, fomos tocar em Muzambinho - MG, longe pra cacete assim que chegamos lá, um de nossos guitarristas começou a beber muita pinga com os integrantes da banda Funeratus, ficou bêbado, até tocamos, mais antes de nos despedir da galera, ele desconectou a guitarra e saiu correndo no meio da galera carregando sua guitarra, que depois tivemos que procurar por toda chácara porque ele não sabia onde estava RS, achando ela jogada no meio do mato, isso foi hilário, mais não bebemos muito depois dessa para tocar, não dá muito certo, e outras coisas como quase perder o horário de ônibus para ir para outro estado, pois várias coisas hilárias kkkkkkkkkk

OM - PRÓXIMAS AGENDAS PARA 2013
RONALDO WILLIAN: No momento temos um show para o dia 8/6 na cidade de Jandira em SP, alguns não quisermos participar, pois estamos priorizando terminar nossas composições para lançar nosso três CD, porém temos alguns a confirmar..

OM - A GALERA QUE QUISER ADQUIRIR MATERIAL DO A.M. COMO PODEM ADQUIRIR E APOIAR O TRABALHO DA BANDA?
RONALDO WILLIAN: Pode adquirir escrevendo para mim, Ronaldo Willian - R José Luiz Mariano, Nº 135 - Bairro dos Guedes - Tremenbé-SP CEP 12.120-000 ou pelo nosso facebook.


OM - PLANOS E PROJETOS DA BANDA PARA O FUTURO
RONALDO WILLIAN: No momento como disse anteriormente estamos terminando de compor para um novo CD, e pretendemos com esse novo trabalho realizar novamente vários shows pelo Brasil, e quem sabe no exterior, pois essa é a nossa intenção, para isso contamos com o apoio dos headbangers, dos produtores de shows e de zines como o Over Metal.



VIDEO CLIPE OFICIAL - Gravity Megatons

OM - DEIXE UM RECADO PARA OS LEITORES DO OVER METAL
RONALDO WILLIAN: A Ancestral Malediction está de volta, e agradecemos a confiança e apoio de todos que nos respeitam e acompanham a banda desde o início, valeu.....



OBRIGADO RONALDO E FERNANDA PELA ÓTIMA ENTREVISTA, O OVER METAL SEMPRE ESTRARÁ DISPONÍVEL PARA APOIAR O TRABALHO DO ANCESTRAL MALEDICTION.  MANTENHAM-NOS INFORMADO SOBRE CADA NOVIDADE DA BANDA, POIS DIVULGAREMOS NO BLOG E PAGE DO OVER METAL.

ATÉ A PROXIMA,
FILIPE LIMA – OVER METAL ZINE
OVER METAL ZINE NO FACEBOOK

quinta-feira, 21 de março de 2013

DARK SLUMBER: RESENHA DA DEMO CD "QLIPHOTIC BLACK DIMENSIONS"


Hail Bangers!

Segue resenha do Demo CD da Dark Slumber (DARK METAL - Volta Redonda/RJ).

Resenha retirada do blog Metal Samsara realizado por Marcos Garcia.
http://metalsamsara.blogspot.com/2013/03/dark-slumber-qliphotic-black-dimensions.html

Por Marcos Garcia

É incrível como trabalhos muito bons acabam ficando escondidos nos porões do underground. Trabalhos capazes de deixar os fãs ávidos por novos talentos saciados. E o DARK SLUMBER, banda de Dark Metal de Volta Redonda (RJ), é capaz de despertar um sentimento que, se por um lado é um pouco saudosista, por outro é de pura admiração, e tudo isso contido neste pequeno CD Demo, 'Qliphotic Black Dimensions'.

O quarteto é capaz de fundir o mais climático e denso Black Metal, na linha dos trabalhos mais antigos do ROTTING CHRIST e DISSECTION, com elementos de Doom e Death Metal, e ainda assim, seu trabalho soa pesado e soturno. Nada muito novo, mas ainda assim, digno de palmas e de audições repetidas. Lembra um pouco o que o finado OPHTALAMIA fez na época do clássico 'Via Dolorosa'.

A banda usa da mistura de vocais rasgados e guturais, guitarras com riffs pesados e mórbidos, baixo e bateria coesos e com boa técnica, e a mistura transpira uma vida e energia bem cativantes, e bem caprichada.

O trabalho foi gravado nos LM Studios, em Volta Redonda, e ficou com uma gravação meio abafada, mas audível mais que suficiente para se ver que o trabalho da banda é bom, e tem potencial para ir ainda mais longe em suas ambições musicais.

4 músicas bem sombrias e soturnas compõem o CD: 'Dying Inside', 'Lucifer', 'Dark Slumber' e 'All the Lights Fade Away', cada uma delas com suas peculiaridades e detalhes enriquecedores de um estilo que, há um tempinho, andava meio que sumido da mídia. E o quarteto tanto sabe rebuscar influências antigas como adicionar sua persona ao trabalho.

Muito bom, e merece uma chance em um Full Length que, de coração, desejamos que venha logo!

Lucifer


Tracklist:

01. Dying Inside
02. Lucifer
03. Dark Slumber
04. All the Lights Fade Away


Formação:
Guilherme (Corvo) - Guitarra e vocal
Sandro Leite - Guitarra
Heyder Fonseca - Baixo
Jorge Zamluti (Pasteto) - Bateria


Contatos: 



segunda-feira, 18 de março de 2013

METALTHORN: TRABALHANDO DURO PRA ALÇAR VÔOS MAIS ALTOS


Apesar de toda correria do dia a dia e mudanças na vida pessoal, tenho conseguido reservar um tempo pra manter a pegada e trabalho da Over Metal que está prazeroso, rendendo parcerias e novas idéias, boas entrevistas e por mais simples que seja contribuindo para o cenário underground.
Após entrevistar a maioria das bandas de Metal da região sul fluminense não poderia deixar de entrevistar Metalthorn, banda com praticamente 8 anos na estrada e com alguns registros feitos que demonstram a proposta que a banda tem.
Nesta entrevista conversei com Schneider Souza (Guitar/Vocal) que apresentou a estrutura da banda e respondeu algumas perguntas já tradicionais em nossas entrevistas e outras relacionadas ao trabalho da Metalthorn.
Boa leitura. 


BREVE HISTÓRICO DA BANDA:
METALTHORN foi formada na cidade de Volta Redonda/RJ no ano de 2005 por Guilherme Badaró, Rodrigo Franco (ex-membro), Eduardo Nóbrega e Schneider Souza. Posteriormente Hugo Paisante juntou-se à banda. A intenção era formar uma banda de Thrash Metal com trabalho próprio.
Uma vez que a banda estava formada, era necessário um nome.
Criar um bom nome de banda não é tao simples mas pensamos que usar a palavra "Metal" deveria ficar legal. O "Thorn" aparece como algo que pode ser agressivo, pode machucar você, dizendo que a realidade não é tão fácil. O nome pode ter outra conotação como por exemplo, por anos alguns acessórios com "Thorns" (espinhos), tem sido usados por músicos da cena Heavy Metal e fica como uma representação do estilo. Durante este período de tempo a banda fez alguns shows tocando covers para adquirir experiência de palco, atualmente novas músicas tem sido criadas e gravadas.  O objetivo atual da banda é trabalhar duro com seriedade, criar coisas boas e fazer muitos shows.





OVER METAL (OM) - A praticamente 8 anos de existência qual o aprendizado adquirido nesse período?
Qual a avaliação da banda em relação aos quase 8 anos da Metalthorn?
Schneider: O positivo foi a conquista da amizade que temos entre nós, pois, apesar de problemas enfrentados, continuamos a tocar depois de tanto tempo. Passamos esses quase 8 anos de banda desenvolvendo um pensamento, passamos de uma banda que tocava apenas cover para uma banda de trabalho autoral. Isso quer dizer que as pretensões da banda mudaram e 3 anos temos desenvolvido um foco no trabalho autoral que tem tido atrasos devido à moeda da modernidade, o tempo.





OM - Qual a definição que vocês dão a proposta musical da Metalthorn?
SchneiderFazer um som que seja pesado com a vibração do Thrash Metal, com letras que explorem lados da realidade social ou individual que às vezes não são notados pelas pessoas.

OM - O que mais influencia o som da Banda?
SchneiderDe modo geral é o Thrash da década de 1980, porém se formos olhar no caso individual o quadro se amplia. Apesar do foco ser o de tentar manter o foco nessa referencia principal, cada integrante da banda possui diversas influencias que acabam, indiretamente, influenciando o som da banda.

OM - O que o público encontrará nas letras da banda?
SchneiderExploração de temas relacionados a  manipulação de massas, descaso político, conflitos humanos-sociais, dentre outras. Digamos que a intenção é levar questionamentos a pessoas que não evidenciaram certos fatos da vida humana, como também se aproximar de pessoas que já refletem sobre isso.

OM - Há nos planos da banda um lançamento de um material DEMO/EP ou CD além das músicas disponíveis pela internet?  Caso sim nos fale de datas aproximadas que isso deve acontecer?
Schneider: O que pretendemos fazer é gravar um álbum com 8 ou 9 músicas durante esse ano. A forma de distribuição ainda não foi definida, mas a expectativa é de que no segundo semestre de 2013 já tenhamos concluído o processo de gravação.

OM - Em tempos que alguns estilos estão saturados como Metalcore e Metal sinfônico, como é o desafio de ter uma banda que executa um Thrash Metal mais Tradicional (Old School)?  Enxergam dificuldades nisso, para encontrar talvez um espaço maior devido a modismos que viram febre no cenário do Metal?
Schneider: Na verdade não.... os modismos como você mesmo disse é passageiro. Mas, um motivo real é que apesar de termos, em nosso som, uma pegada que remete ao Thrash mais tradicional, buscamos sempre trazer alguns elementos diferenciados. Há uma busca por uma certa inovação, pois se alguém quiser ouvir algo tradicional (no sentido histórico e estético) ele vai ouvir os clássicos como Metallica, Megadeth, Slayer, Testament, Exodus, etc., pois eles definiram o estilo com grandes méritos. O que incomoda mesmo é que a maioria das banda de metal, em geral, não fazem álbuns diversificados, está tudo muito parecido.
Então, posso dizer que a dificuldade maior é conseguir fazer com que a pessoas, nesse mundo corrido de hoje, escutem nossas músicas, principalmente em shows, com respeito e consideração. Isso levando-se em consideração que a cultura do metal brasileira, em relação a shows, ainda valoriza demais os covers em detrimento do trabalho autoral de bandas que não tem um trabalho consolidado.

OM - Qual a opinião sobre a cena underground da região Sul fluminense e o período de "Silêncio" ocorrido há alguns anos atrás se comparado a sequência de eventos que temos hoje - Tenho conversado sobre isso com todas as bandas que entrevisto aqui na região?
Schneider: O que posso dizer é que esse silencio vem por todas as vias: bandas, produtores e público. As bandas com suas dificuldades financeiras, de organização e de encontrar integrantes, acabam não conseguindo se consolidar. Os produtores tem problemas com os custos dos eventos a descrença dos patrocinadores, além também da falta de apoio do público que não apóia. Sobre o público é interessante  tomar, como exemplo, várias vezes, já foi ouvido, pelos membros e amigos da banda, um discurso, de pessoas que se dizem rockeiras, metaleiras, headbangers, etc,de que os shows com ingressos de R$10,00 ou R$15,00 são caros, mas desfilam por ai com “abada de VR FOLIA”.
         Então, devo dizer com certo otimismo, que parece estar havendo uma certa, e pequena, conscientização por parte de todos os agentes envolvidos no cenário underground atual.




OM - Qual a maior carência que vocês identificam que as bandas da região tem pra poderem produzir um trabalho melhor ou alcançar maior espaço no cenário nacional? Vocês acham que as bandas da região Sul fluminense tem potencial pra isso?
Schneider: Sim, muitas têm potencial e o que falta mesmo, talvez seja iniciativa. Falo isso porque é o que faltou na banda por muito tempo, e, apesar de os motivos serem muitos, a iniciativa “empreendedora” e o profissionalismo é algo que precisa ser mais bem trabalhado na nossa banda e em diversas bandas da região. Mas, é lógico que isso tudo deve ser combinado com uma produção consistente de uma arte que seja feita de modo sincero.

OM - Qual a opinião sobre o embate de Bandas autorais x bandas covers que as vezes rola aqui na região?
Schneider: O cover tem seu espaço, nada contra. O que incomoda, nessa questão, a valorização excessiva, por parte do público, do cover. O fato é que, talvez, o atrito nem existisse se as bandas autorais tivessem a atenção e consideração real por parte do público.

OM - Opinião da banda sobre os seguintes fatos:

Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil
Grandes eventos que são construídos por muitos, mas que são para usufruto de poucos.

Legalização da Maconha
Esse não é um debate feito pela banda... use quem quer.

Renúncia do Papa e escândalos de Pedofilia
Um Para renuncia, depois outro vem para o lugar, ou seja, não mudara muita coisa não.
Sobre pedofilia é importante dizer que a hipocrisia sobre o tema não é só por parte de alguns religiosos, ela existe em quase toda parte da sociedade, o que é decepcionante. O fato é que a exploração dos sentimentos de jovens para a aquisição de favores sexuais é algo sujo e que a banda é totalmente contra.

OM - Entregue algum fato ilário/inusitado que tenha acontecido nos últimos anos com a banda ou com algum integrante rsrsrs?
Schneider:  Sempre acontecem fatos interessantes, me lembro agora de um recente.... Quando estávamos no último show em Resende, o nosso guitarrista (Hugo) se empolgou e bebeu rápido demais e ficou bem “mal”. Então durante o show da Monstractor ele agitou para entrar no mosh e eu (Schneider) fui com ele. La no meio ele estava feliz e rindo igual criança, e de repente aparece uma sombra gigantesca de um cara voando em cima dele, foi exatamente como se um urso pulasse em cima de um esquilo. A cara de surpreso do Hugo foi impagável.

OM - Hehehe bebida e mosh essa mistura sempre rende histórias clássicas kkkk.
O que está nos planos da banda pra futuro?
Schneider: Agora a prioridade é a de gravar nossas músicas para ter um produto do nosso trabalho mais consistente e de melhor qualidade ainda no segundo semestre desse ano.... depois disso é focar em tocar e se divertir no palco.

OM - Considerações finais
Schneider: Agradeço em nome da banda pela entrevista são iniciativas assim que proporcionam a cena um desenvolvimento e aproxima o público das bandas. Também Gostaria de agradecer o público que sempre nos apóia, muito obrigado mesmo.

REVERBNATION - ACESSE!

METALTHORN NO FACEBOOK!
DOWNLOAD DO MATERIAL DA BANDA!


OBRIGADO SCHNEIDER E METALTHORN POR NOS ATENDER PRONTAMENTE E CONCEDER ESSA ENTREVISTA, AGRADEÇO A AMIZADE E PARCERIA.  TENDO NOVIDADES E NOVOS TRABALHOS A DIVULGAR NOS PROCURE PRA COMPARTILHAR ESSE MATERIAL AQUI NA OVER METAL.


VLW E ATÉ A PROXIMA.

FILIPE LIMA




sábado, 16 de março de 2013

HANDSAW: OS CARIOCAS QUE ESTÃO DILACERANDO TUDO ATRAVÉS DO DEATH METAL



O Over Metal E-Zine têm a oportunidade de entrevistar mais uma banda da cena carioca, conheci pessoalmente o baterista Vitor Arante na apresentação feita pelo Handsaw no Teatro Odisséia (Lapa - RJ) em janeiro desse ano.
A banda deu conta do recado e fez uma apresentação avassaladora e insana correspondendo à insanidade do público presente, foi uma noite marcante e brutal. 

Depois de muita correria e compromissos acertamos os detalhes e realizamos esta entrevista onde Vitor Arantes (bateria) apresenta a estrutura e realidade da HANDSAW, uma banda de qualidade que tem acrescentado ao cenário Underground Carioca e com plenas condições de romper fronteiras levando um som coeso e brutal.
Confira nessa entrevista um pouco mais da banda e no fim deixe seu comentário.

 
FORMAÇÃO:
Vitor - Bateria
Gabriel - Guitarra
Leandro - Guitarra
Edson Baros - Vocal
Paulo - Baixo/Back Vocal










OVER METAL (OM) - FALE DA ATUAL FORMAÇÃO DA BANDA - HÁ QUANTO TEMPO ESTÃO JUNTOS?
VITOR: A formação com os 5 membros deve existir à cerca de 6 meses, o último a entrar na banda foi o Leandro (guitarra), acredito que todos estão satisfeitos com os trabalhos realizados uns pelos outros.

OM - FALE MAIS SOBRE O SIGNIFICADO E O PORQUÊ DA ESCOLHA DO NOME HANDSAW?
VITOR: Handsaw em português é Serra de Mão, ou seja, Serrote. O nome foi dado pelo Gabriel, no dia do nosso primeiro show, pois a banda não possuía um nome para falarmos no palco, ele veio com essa idéia e funcionou perfeitamente.


OM - QUAL A PROPOSTA DA HANDSAW?  O QUE VOCÊS BUSCAM TRANSMITIR EM SUAS LETRAS E MÚSICA AO PÚBLICO?
VITOR: A proposta da banda é fazer um Death Metal que transita entre o old school e algumas partes modernas, com alguns toques de hardcore e música experimental também.
Sobre a temática lírica, as músicas possuem temas divididos, algumas letras relatam certas realidades vistas no Brasil, certas letras são mais voltadas para uma mensagem positiva e também há letras que falam de coisas mais "mindtrip", coisas mais voltadas a viagens dentro de sua cabeça.



OM - QUAIS SÃO AS MAIORES REFERÊNCIAS E INFLUÊNCIAS MUSICAIS QUE O PUBLICO PODERÁ SENTIR AO OUVIREM O SOM DA HANDSAW?
VITOR: Pegamos muitas influências de bandas como Cannibal Corpse, Suffocation, Dying Fetus, Sepultura, The Black Dahlia Murder e Six Feet Under.

OM - QUAIS SÃO OS ALBUNS MARCANTES E HISTÓRICOS PRA VOCÊ NA HISTÓRIA DO METAL MUNDIAL?
VITOR: Então, para não ficar injusto, eu vou pedir para cada um dos integrantes da banda falar um álbum:
Vitor: Carcass - Necroticism
Gabriel: Cannibal Corpse - Kill
Leandro: Deftones - Deftones
Paulo: Megadeth - Rust in Peace

OM - PERCEBI QUE O BAIXISTA TINHA UM SET DE PEDAIS E A BANDA ESTAVA ADEQUADAMENTE EQUIPADA NA APRESENTAÇÃO AO VIVO - FALE UM POUCO DO SEU EQUIPAMENTO (BATERA) ALGUNS DETALHES DA CONFIGURAÇÃO USADA PELOS DEMAIS INTEGRANTES DA BANDA.
Leandro
Guitarra: Condor FC 7
Pedaleira: Line 6 Pod HD 500
Gabriel
Guitarra: Ibanez RG 7321
Pedaleira: Zoom G 92 Tt Valvulada
Vitor
Caixa: Adah Custom 12 x 5 (Pele: Remo Emperor X)
Pratos: Paiste Pst 5 (Hit Hat 14, Ataque 16, Condução 20), Ataque Sabian AA China Octagom 18
Pedal: Axis Longboard A double
Paulo
Baixo: Spector
E mais um conjunto de pedais que eu não sei de cabeça.


OM - VOCÊS TOCARAM NO ENOCK FESTIVAL - EVENTO ORGANIZADO POR CRISTÃOS E COM DUAS BANDAS FORMADAS POR CRISTÃOS (UNCAVED E ANTESTOR) - HÁ BANDAS QUE ODEIAM CRISTÃOS E JAMAIS DIVIDIRIAM O PALCO COM BANDAS CRISTÃS.  QUAL A OPNIÃO DE VOCÊS SOBRE ESTA QUESTÃO?
VITOR: Nós somos muito tranqüilos quanto a esse tipo de coisa, respeitamos todos os estilos musicais e todas as religiões.
Achamos que onde houver gente disposta a fazer a cena crescer, gente disposta a dar moral para as bandas, nós estaremos lá, Independente do tipo de crença que a pessoa tenha. E sem sombra de dúvida, o show no Enock Festival foi ótimo, muitas portas abriram-se para nós depois desse dia, fizemos muitas amizades e ficamos extremamente de cara com a insanidade do público do show dando “moshs” quase que toda hora.





OM - QUANDO E ATRAVÉS DE QUEM COMEÇOU ESSA PARCERIA COM O PESSOAL DO METANOIA QUE RESULTOU NA PARTICIPAÇÃO DO ENOCK FESTIVAL NO TEATRO ODISSEIA?
VITOR: Eu e o Paulo Octávio tocávamos em uma banda chamada Fresh Meat, e essa banda há muito tempo atrás havia feito um show no Metanóia.
A partir desse show, mantivemos sempre um contato meio que de leve com o pessoal do Brutally Murdered, até que uma vez a Handsaw fez um show em Duque de Caxias junto com essa banda, e após os nossos shows, rolou esse convite de tocar com o Antestor e o Uncaved.



OM - QUAL A AVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO NO EVENTO?
VITOR: Posso dizer sem sombra de dúvida que foi o melhor evento que a Handsaw já tocou, todos os shows começando nos horários corretos, disponibilidade de camarim, o retorno de palco estava impecável, e o público foi o que deixou a gente mais de cara com a insanidade deles durante as músicas.



OM - HÁ UMA DISCUSSÃO ENTRE BANDAS QUE SÓ FAZEM COVER X BANDAS QUE SÃO AUTORAIS.  QUAL A OPNIÃO DE VOCÊS SOBRE ISSO?  SENTEM-SE PREJUDICADOS EM RELAÇÃO A ESPAÇO NA CENA DEVIDO AS BANDAS COVERS? ACHAM QUE ISSO PREJUDICA O CRESCIMENTO DAS BANDAS NO METAL BRASILEIRO?
VITOR: Acho válido uma banda mandar um cover ou outro ao vivo, seja para preencher repertório, seja para prestar homenagem.
Porém, ter uma banda inteiramente cover e levar isso como prioridade eu acho uma coisa que as pessoas não devem ter como meta.
Tocar música de outras bandas é interessante, melhora o entrosamento, serve como treino, ajuda em certas dinâmicas, mas uma pessoa
que pegar o instrumento e não criar nada está jogando seu talento fora.

OM - O QUE HÁ JÁ CONFIRMADO NA AGENDA DA HANDSAW PARA 2013?
VITOR: Como estamos em época de gravação de material novo, não estamos fechando muitos shows, tocamos no último dia 9 Março em São Gonçalo, junto com o Saint Spirit e o Gutted Souls.



OM - QUEM QUISER ADQUIRIR MATERIAL DA HANDSAW E APOIAR A BANDA QUAL O CANAL?
VITOR: Nossa página do facebook VEJA AQUI é o meio de comunicação mais ativo da banda.  
Lá existem os links para os vídeos, as músicas e para a compra de camisas.



OM - DEIXE UM RECADO FINAL PARA OS LEITORES DA OVER METAL.
VITOR: Obrigado pelo espaço concebido para essa entrevista e aguardem que nosso primeiro EP virá insano!



Obrigado Vitor e Handsaw pela tempo cedido para a realização desta entrevista. 
Esperamos contribuir para que mais bangers conheçam o trabalho e material da banda.
Assim que lançarem o EP nos avise para que o material seja compartilhado pelo Over Metal E-Zine.
Até a próxima.

Filipe Lima