sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

VENOM.INC - SOMOS O QUE O ESPÍRITO DO VENOM REPRESENTAVA NOS PRIMÓRDIOS!










O ano de 2015 vai caminhando para o fim, mas antes que esse ano turbulento para nós brasileiros, mas com ótimos shows se encerre,  ainda teremos o VENOM INC  desembarcando aqui para algumas apresentações. A missão de conversar com eles ficou com Dani Capra, que mora em Londres e após contato com Tony "THE DEMOLITION MAN" realizou esta entrevista que também marca sua estréia como colaboradora e correspondente internacional do Over Metal. 

Confiram está excelente entrevista!

1 - Dani - Qual é a sua expectativa sobre o retorno ao Brasil depois do que aconteceu com Zombie Ritual Festival?
Demolition: Bem, nós iríamos ao Zombie Ritual, eu e Mantas, com M:PIRE OF EVIL, mas o nosso agente de reservas falhou,  não foi a produção do festival, portanto, não houve desentendimentos com a produção nem brigas relacionado a eles, foi aqui mesmo o problema
Eu fiquei muito chateado, como todos que me conhecem, sabem meu grande amor pelo Brasil e o prazer de estar aí tocando.
Assim, logo que pude, comecei a trabalhar para conseguirmos voltar ao Brasil. 
Então veio VENOM.INC do nada e agora aqui estamos a caminho do Brasil para tocar novamente. 
E o sentimento? É Incrível! Ansiosos para apresentar aos fãs brasileiros toda a verdade e realidade da música do Venom aos incríveis e leais fãs, tanto os velhos fãs, como os novos.
  
2. Dani - O Que o Venon.Inc está preparando para os fãs em 2016?
Demolition: Nós faremos shows pelos EUA e Canadá em janeiro, depois METAL ASSAULT FESTIVAL na Alemanha, em seguida iremos para o Japão, Singapura e Índia.
Um álbum novo será gravado depois disso e, em seguida, virá uma turnê européia, bem como aparições em festivais ao redor do mundo conforme forem surgindo mais confirmações de agenda.
  

3. Dani - O que o Venon.Inc planejou para as apresentações no Brasil?
Demolition: Trazer música de verdade, pura, honesta e fazer um show perfeito e intenso aos brasileiros porque eles merecem.
Nós temos um grande legado de material do Venom a apresentar e queremos dar isso de volta para os fãs que apoiaram durante todos estes anos.  Não apenas tocar e receber dinheiro do público e ir embora, mas compartilhar com eles o sentimento real da música. Sem eles não há nenhuma banda, assim que nós seguimos em frente de mãos dadas, público e banda.  Vamos dar tudo o que temos a oferecer nos palcos para eles numa noite de Inferno e Mutilação sem piedade!!!
  
4. Dani - Com sua experiência de tocar no Brasil e na Europa, pra você qual a diferença entre os fãs brasileiros e os fãs europeus?
Demolition:  Você sabe! Todos os fãs de música têm uma grande paixão, são intensos, mas é claro, O Brasil é muito especial para mim, então os fãs são também. Sempre calorosos, gentis e  tão respeitosos. Eu sei que há aqueles que não gostam de mim lá também ou com o que eu faço musicalmente, mas tudo bem. Todos nós temos nosso próprio gosto, mas mesmo assim eu respeito a honesta opinião de cada um. Sinto-me grato pelas grandes palavras que recebo de fãs brasileiros e honrado por estar tocando pra eles nos próximos dias
  
5. Dani - O que você acha sobre o mundo musical atualmente? O que melhorou e o que requer melhorias?
Demolition: Eu acho que ele não está morrendo nem morto, apenas mudou e a mídia digital mudou o nosso mundo musical.  Quando a gente vai a qualquer shopping center e observa, vemos várias pessoas em seus smarthfones, saem de casa mas não estão conversando, interagindo, etc. Estão nas ruas, mas cada um em seu próprio mundo de celulares e tecnologias.
Isso mudou como a música é comprada, vendida, ouvida e consumida atualmente.
O mundo virtual é ótimo para bandas que não tem nenhum selo, gravadora ou que não podem pagar o tempo de estúdio.  Eles podem escrever gravar e produzir em casa, fazer arte, usar páginas e redes sociais e fazer upload de tudo, em seguida, usando sites de música, webzines levam seus trabalhos as pessoas.
Isso é incrível!

MAS
A desvantagem é:
A música é visto agora como gratuita e os artistas, como consequência, sofrem!!!  Como em qualquer trabalho, se você não pode ganhar dinheiro fica complicado, você não pode trabalhar com aquilo. Você se esforçando mas não podendo sustentar sua arte, fica difícil. Com isso as bandas acabam parando.

Alguém me perguntou não faz muito tempo:
Onde estão os novos Deep Purples, Sabbath's, Kiss, Iron Maiden's, Judas Priest's
Onde?
Em seus quartos, porque o que eles têm de grana, não é o suficiente para sair...
...os selos não irão investir e assumir riscos, porque muito foi perdido, com a perca da exclusividade de um trabalho, tomadas e distribuidas de graça. 
  
6. Dani - Qual foi o seu melhor momento quando você fazia parte de Venon, fale um pouco daquela época?
Demolition: Nossa, difícil dizer .... vendo o imenso retorno que tivemos do Prime Evil foi um grande momento. O álbum vendeu muito, foi incrível. A turnê que se seguiu foi incrível, marcante, tantas legiões de fãs, antigos e novos e muito insano o que seguiu ao longo de 89...
...bons tempos.
Nossa, ser Headlining ao lado de King Diamond em Bonn na Alemanha em torno de 91 foi também um ponto alto...
...nós destruimos naquele dia ... Marcante!!!
  
7. Dani - Há algo que tenha saudade da época do Venon?
Demolition: Nada .... hahahaha
Basicamente ESTE É O VENOM!!!
Mantas, Abaddon e eu ... todos nós estávamos no Venom, Mantas criou ao lado de Abaddon e ele escreveu todo o material inicial e Abaddon criou o logotipo.
Nós ainda usamos!  Agora, qualquer coisa que eu tenha saudades é aqui novamente, estamos vivendo agora!!! lol



8. Dani - Algumas pessoas no Brasil dizem que "o desempenho Venon.Inc é mais Venon do que o próprio Venon", o que você pensa sobre isso?
Demolition: A realidade é que isso quem fala são as pessoas. Coisas contra mim ou o Venom sem Cronos é opinião deles, pelo fato de não terem aberto suas mentes, já outros preferiam ou gostavam do Venom quando não era mais a era Cronos...
...isso é muito louco!
Então, Tudo o que sabemos é:
O que o Venom representava em seus primórdios, em 1979, é o que acontece hoje quando estamos lá em cima tocando. A paixão, o desempenho, a sensação entrega...
...você perceberá essa intensidade em nós se você assistir. 
Não julgue antes, veja e sinta isso.
A outra banda é uma marca que faz dinheiro a partir do nome, não uma banda!
Venom nunca foi isso!
Nós somos o que o espírito do Venom representava no começo e nesta banda são 3 caras que eram VENOM. Enfim, é isso!
 
9. Dani - Deixo o espaço livre para você enviar uma mensagem para os fãs brasileiros?
Demolition: Eu gostaria de agradecer por tudo.
Brasil você me deu uma outra casa quando estou aí e eu acho que, apesar de toda merda política e econômica que vocês estão vivendo, o povo e o país é um dos maiores do planeta e eu estou orgulhoso de visita los, para atender e proporcionar momentos incríveis e para ser bem-vindo e recebido aí....

...meu coração está aí e eu estou orgulhoso de ter tantos grandes grandes fãs e amigos no Brasil...
...obrigado Over Metal pela conversa! Nos veremos nos próximos dias amigos, ALL HAIL !!

Isso é tudo, ok?
Obrigado


Dani - Obrigado Toni por nos atender gentilmente! Boa viagem, desejamos uma excelente tour na América do Sul.
Até a próxima. 




Veja aqui o algumas datas que de shows no Brasil 




Entrevista: Dani Capra
Tradução: Phill Lima & Dani
Revisão: Phill Lima 

                                                Assista a Web TV  do Over Metal 


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

KRISIUN E RATOS DE PORÃO - ENCONTRO DE DOIS GIGANTES BRASILEIROS

As portas do Circo Voador abriram para mais uma noite insana!  Dois grandes nomes da musica pesada nacional levaram aproximadamente 500 bangers para a Lapa numa sexta feira quente, normal para o Rio de janeiro.
Antes de começar, um misto de ansiedade e preocupação tomou os bangers que estavam no local pois havia um público baixo.  Mas perto do início do show tudo estava como esperado, os bangers tomaram o lugar e deu se início a destruição.

Krisiun no palco e a clássica frase foi dita por Alex, "O Krisiun está aqui" daí em diante só destruição com "The Will to Potency", "Descending Abomination" e as músicas do novo álbum "Forged In Fury" que revela um momento incrível da banda. Cada vez mais o Krisiun mescla bem peso, cadências e velocidade, assistir Max executando toda fúria regado a muita técnica é de ficar hipnotizado e ver Alex e Moyses com suas performances sincronizadas em alguns momentos garante toda a satisfação do que foi pago com o ingresso pelos fãs.  Uma aula de Death Metal, perfeito de se ouvir e de se ver.
O público foi levado a exaustão em seguidos mosh's, pois a banda mesmo pausando em alguns momentos, não permitiu que o público se entediasse ou tivesse descanso.
Para concluir a apresentação a banda fez uma homenagem a Phil "Animal" Taylor falecido na última semana, com um cover de "No Class" do Motorhead, arrepiante e emocionante, sim Death Metal também causa isso!
Pra finalizar a banda tocou "Combustion Inferno", "Vicious Wrath" e "Murderer" e seguimos para uma pausa e preparação do palco do Ratos de porão!.

Realizei nesse intervalo algumas entrevistas com integrantes de bandas que estavam no evento assistindo ao Show como Jonathan Cruz do Lacerated and Carbonized e Fernanda Lira da Nervosa para a Web TV do Over Metal. (Acesse Aqui).


Mas logo em seguida Ratos de Porão assumiu o palco tocando principálmente músicas do álbum de covers "Feijoada Acidente", nome que é uma sátira do álbum "The Spaguetti Incident" do Guns. A apresentação foi praticamente dividida em 2 partes onde na primeira ficaram os covers como "Papai Noel Filho da Puta" (Garotos Podres), "Lobotomia" (Lobotomia), "Olho de Gato" (Olho Seco), "O Dotadão deve Morrer" (Cascavelletes), "Police Story" (Black Flag e outros. Na segunda parte rolou as clássicas "Crucificados pelo Sistema" e "Beber até Morrer" . 
Tudo isso resultou num show insano onde banda e público disputavam que era mais intenso, noite marcante que finalizou de forma perfeita, numa noite de casa cheia (poderia ter mais) duas bandas experientes que sabem atender seu público e um público com sangue nos olhos correspondente a cada música.
Assim se faz a cena acontecer, público e banda correspondendo e fazendo a história numa noite perfeita de Hardcore/Punk e Death metal em Overdose.
Ao fim do Show conversamos com Juninho, numa entrevista que em breve será lançada em nossa WebTV  (Acesse aqui) onde ele deu detalhes sobre o futuro do Ratos de Porão nos contando sobre novidades importantes para a trajetória da banda.

Assim se encerrava mais uma noite perfeita de Hardcore e Metal Made in Brasil de muita qualidade e história.



Agradeço a parceria do amigo de trabalho Augusto Hunter que colaborou para este trabalho dando suporte e realizando algumas entrevistas em parceria com Over Metal.

Nos vemos na próxima!
Phill Lima

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

RESENHA - METACROSE - INTERRORGATE - 2014


Nota: 9,5
Receber este material em 2014 foi uma grata surpresa, trabalho independente, mas com uma qualidade incrível. Um Debut álbum de alto nível, Death Metal executado de forma primorosa, solos melódicos e vocal marcante em 10 faixas intensas.
Destaco a faixa “How Can I Know  Who I Am?” onde a banda mostra toda sua versatilidade, técnica , agressividade e capacidade criativa numa faixa que varia do Heavy Metal ao Death com riffs e solos rápidos, lentos e melodiosos.  Uma excelente variação e alternância no ritmo da música, trabalho técnico e intenso da bateria. Essa faixa inicia com um lindo violão, além de Flautas e inserção de ritmos regionais típicos do nordeste em um pequeno trecho da faixa e é complementada com uma participação de Marcus Siepen (Blind Guardian) no solo de guitarra.

José Mojica participa da faixa que leva seu nome artístico “Zé do Caixão”  a única faixa cantada em portugês no álbum.
A riqueza desse trabalho pode ser comprovada nas melodias espalhadas e distrubuídas em várias faixas, maior parte delas através de solos de guitarra, mas também em solos de violão e flautas, todos muito bem compostos e arranjados.  É claro que você terá e sentira a brutalidade e velocidade do Death Metal aqui, em riffs pesados mas principalmente no trabalho de bateria técnico e rápido, tudo executado de forma precisa e, em alguns momentos, umas passagens de Death Moderno, mas sem excessos.

A faixa “Interiorem” é riquíssima pela sua atmosfera inicial envolvente que desagua num Death ríspido, pequenos trechos de Metal Moderno com peso e uma batera que dita o ritmo alternando em velocidade, técnica e peso, bem quebrada impondo ritmos diferentes, pra mim uma obra de arte complementada por vocais monstruosos e adequadas a cada ponto e ritmo da música executada aqui, sem falar nos solos melodiosos.
 
A arte do álbum ficou por conta Edi Guedes, apesar de ter achado a capa simples o restante do encarte ficou muito bem feito.

Metacrose – Interrorgate – 2014 – Independente
1 – What´s Wrong With Killing?
2 – Is This Democracy?
3 – How Can I Know Who I Am?
4 – Are You The Truth?
5 – Whats Is Estabilished?
6 – Zé do Caichão
7 – Interiorem
8 – Just Enough Rope
9 – Why Should He Live?
10 – Exteriorem


Em resumo Interrorgate é um trabalho extremamente técnico, muito bem executado e produzido.  O resultado final deste álbum ficou agradável, em equilíbrio, timbres satisfatórios das guitarras , bateria e baixo e vocal, como já disse marcante, muito bem encaixado em cada faixa.
Mais uma banda que enche o metal nacional de orgulho já logo em seu debut, comprovando mais uma vez a riqueza que existe no Metal Nacional.

Acesse a Web TV do Over Metal 

Grande Abraço

Phill Lima 

RESENHA - LAFT HAND - SCIENTIFICAL PLAGUE - 2013


NOTA:  8,5
Durante o Volta Redonda do Rock de 2014 dois integrantes da Laft Hand, Lenhador e Chicano, me abordaram e deixaram uma cópia do EP “Scientifical Plague” comigo.
Logo em seguida o Over Metal foi obrigado a dar uma pausa e acabou não dando tempo de fazer a resenha de imediato, mas antes tarde do que nunca colocar nosso posição a respeito deste trabalho da banda carioca.
Neste EP disposto num box simples, a banda formada em 2008 e já tinha lançado um EP, veio com uma nova e estabilizada para a gravação e lançamento deste trabalho, apresentando um Thrash Metal ríspido bem executado com boas alternâncias, vocais rasgados, solos simples e um misto do Thrash contemporâneo com fragmentos da segunda onda do Thrash Old School como Exodus e principalmente Testament e com alguns detalhes que indicam influencias de Pantera.

“Countdown For A Life” inicia o EP com uma levada e padrão Thrash direto ao ponto mas é recheada de cadências onde a banda mostra sua qualidade técnica e versatilidade com doses de groove  sem excessos.
A faixa título “Scientifical Plague” tem uma dinâmica mais agressiva mas com boas doses de groove e riffs com pesos, uma batera mais rápida e solos simples mas muito bem encachados, sem firulas e um baixo marcante.  Enfim, Thrash em seu estado pleno mas bem dosado.
Na sequência “Fire Of Straw” que nos faz lembrar Pantera em alguns momentos, faixa   bem construída também com grooves inseridos no momento certo e solos bem executados.
Em Last Bitter Tear a intro nos faz lembrar do bom e velho Pantera novamente, mas em sequência vem uma levada bem Thrash marcante nos riffs e bateria complementados com um vocal rasgado e um solo bem executado. Novamente a banda repete a fórmula de agressividade, cadência, umpouco de peso e algumas doses de groove.

E para encerrar, “Submission”! Esta faixa conta com a participação de Marcelo Pompeu do Korzus na voz e encerra o EP com um Thrash cadenciado, também com grooves, pesos e uma excelente dinâmica entre voz e cordas.
Já era de se esperar  que o trabalho final de másterização ficasse agradável, o trabalho foi gravado, Mixado e masterizado no Mr. Som estúdio por Pompeu e Heros do Korzus, experientes no quesito, principalmente Thrash Metal. Nada se sobrepõe, tudo audível e bem dosado.


EP Scientifical Plague  - 2013 - Independente
1 – Countdown For A Life
2 – Scientifical Plague
3 – Fire Of Straw
4 – Last Bitter Tear
5 – Submission



Scientifical Plague é um EP que supera e agrada mais que muito álbum cheio.

Atualmente a banda encontra se em gravação e fica a expectativa pelo primeiro álbum cheio.  Obvio que isso aumenta a responsabilidade sobre eles pois precisarão apresentar algo superior e evolução na criação de novas músicas em relação a este EP que ficou muito bom. 

Grande Abraço
Phill Lima - Acesse a Web TV do Over Metal

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

RESENHA - COLETÂNEA ROADIE METAL - VOLUME 5


NOTA: 9,0

Temos a honra de receber mais uma coletânea da Roadie Metal, o "Volume 5". Mas pela primeira vez faremos uma resenha aqui no Over Metal.
Este trabalho foi idealizado por Gleison Junior de Goiânia, também apresentador do Programa Roadie Metal.  
A evolução é perceptível a cada coletânea conforme o aumento de investimento e credibilidade que a mesma vem alcançando no cenário nacional. Neste "Volume 5" mais uma vez temos um coletânea com CD duplo, formato digipack, encarte trazendo foto e nome das bandas .  Marcelo Nespoli foi responsável pela bela arte disposta em mais uma edição da coletânea que é gratuita e tem distribuição para todo o país e chegando a países como Portugal, EUA e outros. 
São 32 faixas/bandas numa coletânea muito eclética onde temos bandas de diversas vertentes do Rock e Metal nacional com letras em português e inglês dando riqueza e mais relevância a essa coletânea, um espaço democrático e raro num cenário ainda cheio de segregação e extremismo, sem falar que temos bandas de várias regiões do pais, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro Oeste.

Bandas como Sunroad, Tellus Terror, Individual, Codmorse e Maquinários são os nomes que eu já conhecia antes de ter contato com o "Volume 5" da coletânea e óbvio que elas estão entre os destaques da coletânea que também tem half Bridge, Outlanders, Catástrofe, Vivalma, 
Rotten Pieces, Lascia, Cavera, Morgaroth e Krucipha como outros destaques.
Óbvio que existem trabalhos e bandas que necessitam de melhorias na produção e acabamento de suas musicas ou até mesmo desenvolver ou construir algo com mais identidade própria, mas num geral a coletânea apresenta de forma abrangente a riqueza que existe na música independente brasileira.
Confiram mais detalhes da coletânea:

Tracklist:

CD – 01

01 – Vivalma – Prodhome
02 – Shallrise – Simply For Nothing
03 – Tellus Terror – 3rd Rock From the Sun
04 – Cavera – More Lies
05 – Sunroad – Into the City Lies
06 – Magnética – Inflamáveis
07 – The Goths – Strange Way of Living
08 – Rotten Pieces – Rot in Pieces
09 – Lascia – Trapped
10 – Marcus Mausan Rock Band – Last Train to Rio Largo
11 – DxLxM – Zumbis
12 – Banda 80 Rock – Nem tudo esta perdido
13 – Velho Corvo – Pé na estrada
14 – Aronne – Sherazad
15 – Morgaroth – Panzer Division War
16 – Adimi – Tão Iguais

CD – 02
01 – Krucipha – Pulse
02 – Hollow – Destruction of the Mass
03 – Maquinários – Um Grito na Noite
04 – Balba – Skin to Skin
05 – Aronne – Mephisto
06 – Individual – Every Man for Himself
07 – Half Bridge – Karma
08 – Esffera C4 – Sempre João
09 – Vômitos & Náuseas – Mergulho no Caos
10 – 50 Point – Chorume
11 – Outlanders – Kretaceous
12 – Codmorse – Sign the Hell
13 – Catastrofe – Holocausto
14 – Deadfall – Illusion
15 – Valfenda – Another Dimension
16 -- Intersect 4E – Reféns



O programa Roadie Metal vai ao ar todas as quintas-feiras, das 20:30h às 23:00h, ao vivo no link a seguir:www.canalfelicidade.com

Acesse agora e confira: www.roadie-metal.com

Grande Abraço.
Phill Lima

RESENHA - SLAYER - REPENTLESS - 2014

NOTA: 9,5

Após a morte de Jeff Hanneman e saída de Dave Lombardo alguns fãs mais inflamados chegaram a cravar o fim do Slayer.
Mas a banda ao lançar este novo álbum mostrou que ainda está viva e produzindo muita agressividade sonora, claro que a velocidade não é a mesma daquela insanidade sonora dos primórdios, mais ainda temos peso e riffs que provocarão muita destruição e mosh insano nos shows da banda.
A nova formação com Paul Bostaph e Gary Holt deram conta do recado e o álbum já agrada pela faixa título "Repentless" quem tem riffs e solos marcantes e provavelmente entrará para aquela nobre lista de faixas que serão tocadas por muitos anos nos shows da banda, faixa que rendeu um excelente videoclipe, Confira:



Faixas como "When The Stillness Comes" apresentam riffs pesados e sombrios, uma das faixas mais trabalhadas e marcantes deste álbum.
"Implode" destaca se pela mudança nas levadas com riffs também pesados e aquela levada típica de Slayer na batera e vocais gritados de Tom Araya.
Hanneman pra mim era insubstituível, mas não vejo alguém mais digno do que Gary Holt para assumir o posto, sim, existem guitarristas mais habilidosos e técnicos do que ele, mas a identificação e história que Holt tem com o Thrash Metal comandando o Exodus e sua performance no palco suprem essa necessidade da banda perfeitamente.
"Atrocity Vendor" é uma faixa com levadas e riffs mais ríspidos e velozes, lembrando um polco o velho Slayer.  

Já "Cast The First Stone" é uma com boas alternâncias, pesos, solos e riffs simples mas marcantes e na "You Against You" temos Gary Holt com um solo marcante numa música carregada de riffs pesados e um pouco daquela velocidade e agressividade digna de Slayer.




Repentless - Slayer
(Nuclear Blast - 2015)

1. Delusions Of Saviour
2. Repentless
3. Take Control
4. Vices
5. Cast The First Stone
6. When The Stillness Comes
7. Chasing Death
8. Implode
9. Piano Wire
10. Atrocity Vendor
11. You Against You
12. Pride In Prejudice








A Arte da capa dividiu opiniões, eu particularmente gostei muito, sem falar no sentimento de orgulho "alheio" de saber que a arte deste trabalho foi realizada por um brasileiro, Marcelo Vasco (Marcelo Vasco Arts) algo que foi valorizado através de um box com Disco de Vinil, CD, DVD e fotos, item imprescindível para fãs e colecionadores.  Enfim um dos grandes lançamentos de 2015, já consagrado pelo número de vendas pelo mundo e mantendo o Slayer vivo e honrando seu legado dentro do Thrash Metal com um excelente álbum.


Acesse a Web TV do Over Metal
https://www.youtube.com/watch?v=0s3HL8KpK6A&feature=autoshare

Grande Abraço
Phill Lima
https://www.facebook.com/OverMetalZine/