No Rio de Janeiro tem surgido ótimas bandas, algumas delas tem ido além das fronteiras estaduais e regionais e no caso do Lacerated and Carbonized eles estão rompendo as fronteiras continentais.
A banda já se prepara para uma nova turnê Sul Americana e Europeia que será complemento e continuidade ao novo CD que será lançado a partir de Maio de 2013.
Nesta entrevista conversamos com Caio Mendonça guitarrista da banda que nos atendeu em meio a correria e compromissos com a gravação do novo Video Clipe da banda.
A banda e seus feitos já são conhecidos mas tentamos abordar alghumas questões que apresentem um pouco mais da Lancerated and Carbonized.
Boa Leitura e no final deixe seu comentário.
FORMAÇÃO DA BANDA:
Jonathan Cruz (vocal),
Caio Mendonça (guitarra),
Paulo Doc (baixo) e
Victor Mendonça (bateria).
OVER METAL (OM) - PRIMEIRAMENTE OBRIGADO POR NOS ATENDER E CONCEDER ESTA ENTREVISTA
PRESTES A LANÇAR UM NOVO TRABALHO.
Caio Mendonça - Eu que agradeço pela oportunidade, Filipe e OverMetal!
Como você disse, estamos para lançar um novo álbum, “The Core Of Disruption”,
aqui no Brasil através da Eternal Hatred Records. Todos podem esperar por um
trabalho nada menos do que matador!
OM - É PADRÃO PERGUNTAR SOBRE A ORIGEM DE TODAS AS BANDAS, ENTÃO
VOLTANDO UM POUCO NO TEMPO FALE DA HISTÓRIA DO SURGIMENTO DA BANDA, NOS CONTE
RESUMIDAMENTE COMO NASCEU A LACERATED AND CARBONIZED (LAC) E O PORQUÊ DA
ESCOLHA DESSE NOME?
Caio – Eu, o vocalista Jonathan Cruz e o baixista Paulo Doc já
tocávamos juntos em outros projetos antes da formação do LAC. Como nosso desejo
sempre foi tocar Death Metal, a criação da banda foi uma consequência disso.
Pouco antes de entrarmos em estúdio para gravar a demo “Chainsaw Deflesher”, o
baterista Victor Mendonça uniu-se a nossa empreitada. Lacerated And Carbonized
é um nome forte e representa bem o Death Metal que a gente toca: impiedoso!
OM - QUAIS ERAM AS INFLUÊNCIAS NO COMEÇO E HOJE, MESMO COM UMA
IDENTIDADE PRÓPRIA E BONS TRABALHOS LANÇADOS, O QUE É INSPIRAÇÃO OU REFERÊNCIA?
Caio – Posso citar como principais influências do LAC o Death Metal do
Morbid Angel, a correria do Krisiun e os grandes riffs do Slayer e Black
Sabbath. Tendências vêm e vão a toda hora, mas algumas dessas bandas estão aí
há 20, 30 anos. Isso tem um significado.
OM - O ALBUM FULL LENGTH "HOMICIDAL
RAPTURE" (2011), LEVOU A BANDA A UMA TOUR SUL-AMERICANA. COMO FOI A RECEPÇÃO E QUAL A DIFERENÇA QUE
VOCÊS PERCEBERAM ENTRE O PÚBLICO DO CHILE, EQUADOR, COLÔMBIA, BOLÍVIA E PERU EM
RELAÇÃO AO PÚBLICO BRASILEIRO (COMPORTAMENTO E INTERAÇÃO DURANTE O SHOW)?
Caio – Até hoje tenho ótimas lembranças dessa
tour! O público de toda a América latina é bem semelhante aos fãs brasileiro
com relação à forma calorosa e brutal de demonstrar que está curtindo a banda.
A principal diferença a meu ver é que o público dos países citados é mais “Old
School”, menos adeptos a sons modernos.
OM - O QUE FOI POSITIVO NAQUELA PRIMEIRA TOUR
SUL-AMERICANA? DESSA EXPERIÊNCIA QUAIS FORAM AS LIÇÕES APRENDIDAS?
Caio - A “Homicidal South American Tour” foi
nossa primeira grande empreitada fora do Brasil. Esta tour nos rendeu ótimos
frutos, como o lançamento do álbum “Homicidal Rapture” no Peru e sendo
distribuído para toda a américa latina. Até hoje recebemos mensagens de
produtores e fãs e convites para um retorno. A principal lição que tiramos
disso é que a banda não pode ficar parada, fechada em seu mundinho. Se você não
rodar o máximo possível e mostrar seu material, a banda morre.
OM - EM 2012 FOI LANÇADO O SINGLE "THIRD
WORLD SLAVERY". HAVIA GRANDE EXPECTATIVA PELA QUALIDADE E DEDICAÇÃO
INVESTIDOS NO TRABALHO. QUAL A AVALIAÇÃO
QUE VOCÊS FAZEM DO FECHAMENTO E RESULTADOS OBTIDOS COM O SINGLE?
Caio – Esse single trás três músicas retiradas
do vindouro álbum, “The Core Of Disruption”, e cumpriu muito bem seu papel de
mostrar a nova cara do LAC, tanto no Brasil quanto na Europa. O LAC atual está
muito mais maduro e experiente, e isso se refletiu no resultado da gravação do
álbum.
OM - EM 2012 ACONTECEU A TOUR PELA EUROPA EM SUPORTE AO EP
“THIRD WORLD SLAVERY” (RÚSSIA, HOLANDA, ALEMANHA, DINAMARCA, REPUBLICA TCHECA,
ÁUSTRIA, ITÁLIA, ALEMANHA, INGLATERRA E SUÍÇA) COMO FOI A TOUR?
Caio – A verdade é que uma banda não representa nada se
não está em turnê, mostrando seu som para o maior número de pessoas possível. A
resposta que você tem com uma tour é impressionante. Nós esgotamos todo o nosso
merchan nesta tour europeia, desde camisas, CDs, o single... Vivemos ótimos
momentos e aprendemos muito. Rodamos toda a Europa ao lado dos Americanos do
Vile e dos italianos do Slaughter Denial, tocamos em festivais europeus ao lado
de grandes bandas como Grave, Malignant Tumour, ProPain e muitas outras.
Uma tour extensa não é para qualquer um, pois você
enfrenta uma rotina diária muito desgastante, mas apesar da correria insana, as
conquistas e realizações fazem tudo valer a pena.
OM - O SEGUNDO ALBUM “THE CORE OF DISRUPTION”, TINHA UMA
PREVISÃO DE SER LANÇADO NO BRASIL NO FINAL DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2012 PELA
ETERNAL HATRED RECORDS. A CIRURGIA EMERGENCIAL DO CAIO EM 07/11/2012 ESTÁ
RELACIONADO AO ADIAMENTO DO LANÇAMENTO PARA MAIO DE 2013 OU OUTROS FATORES
GERARAM ESSE ADIAMENTO?
Caio – Fui internado às pressas graças a uma apendicite
aguda. Como a recuperação levou quase um mês, tivemos que cancelar alguns shows
e isso atrasou um pouco os planos do LAC, mas o principal motivo para o CD só
estar sendo lançado agora é a negociação com os canais de distribuição nos EUA
e Europa. Infelizmente, analisar e renegociar questões contratuais leva tempo.
OM - NESTE NOVO TRABALHO VOCÊS ADIANTARAM SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE FELIPE CHEHUAN & MAX MORAES (CONFRONTO), EREGION
(UNEARTHLY) E GUILHERME SEVENS (PAINSIDE), TODOS DO RIO DE JANEIRO - QUAL O
RESULTADO ESPERADO COM ESSAS PARTICIPAÇÕES NO CD?
Caio - Nós quisemos trazer convidados para o álbum que
pudessem somar. Todos os envolvidos são muito talentosos, fazem parte de
algumas das melhores bandas do nosso cenário e, acima de tudo, se identificaram
com o tema do álbum, pois são moradores do Rio de Janeiro e se relacionam
diariamente com nossa realidade. Definitivamente, fizemos as escolhas certas,
pois o resultado não poderia ter ficado melhor!
OM - HÁ UMA EVOLUÇÃO TRABALHO APÓS TRABALHO NA TÉCNICA, VELOCIDADE E
BRUTALIDADE SONORA - O QUE A BANDA VÊ COMO MAIOR EVOLUÇÃO AO LONGO DESSES 6
ANOS, QUE FICARÁ EXPLÍCITO NESSE NOVO ALBUM?
Caio - A evolução é constante. Toda vez que entramos em estúdio ou
fazemos uma nova tour a gente dá um passo a frente, fazemos as coisas
acontecerem. O álbum "The Core Of Disruption" representa isso, um LAC
maduro e visceral.
OM - HAVERÁ SÓ FAIXAS INÉDITAS OU TERÁ REGRAVAÇÕES?
Caio – Todas as faixas do novo álbum serão inéditas. Algumas dessas
músicas foram executadas na nossa última tour Europeia e a resposta foi
extremamente brutal. Todas funcionaram muito bem ao vivo.
OM - AS LETRAS DA LAC TEM COMO BASE A VIOLÊNCIA INTENSA DA CIDADE
MARAVILHOSA (RIO DE JANEIRO), POR PARTE DA POLÍCIA, TRÁFICANTES E MILÍCIAS. COMO SERÁ A TEMÁTICA ABORDADA NESTE NOVO CD?
Caio - Nós não precisamos de uma letra estritamente gore para
transmitir uma mensagem forte. Quando estávamos compondo o novo álbum,
decidimos usar a realidade da nossa cidade, que por sí só já é extremamente
brutal, como alicerce principal. Algumas letras abordam um lado mais
psicológico do indivíduo à mercê deste cotidiano de violência, algumas são
diretas e cruas e outras retratam fatos marcantes que mancharam de sangue o
povo carioca, como a Chacina da Candelária e o Massacre de Realengo.
OM - FALE MAIS SOBRE O PROCESSO DE GRAVAÇÃO DO “THE CORE OF DISRUPTION”
Caio - O álbum foi mixado e masterizado na
Alemanha pelo produtor Andy Classen. Já conversávamos há um tempo em
trabalharmos juntos nesse álbum e acabou que conseguimos conciliar a agenda de
todos os envolvidos. Optamos por gravar o álbum aqui no Rio de Janeiro mesmo,
no HR Studios, pois sabíamos que no HR conseguiríamos ter as ferramentas
necessárias para chegar ao melhor resultado possível, além de equipamentos e
instrumentos de ponta. Eu mesmo produzi o álbum, pois sabia exatamente o som
que queria e como consegui-lo, e os técnicos de gravação foram Flávio
Pascarillo e Júlio Oliveira. Nós demos 110% de nós mesmos para que o álbum
ficasse o melhor possível. Estamos colhendo os frutos desse suor.
OM - A CAPA DO NOVO ÁLBUM JÁ FOI PUBLICADA E JÁ
TEM RECEBIDO ELOGIOS. FALEM SOBRE A CONCEPÇÃO DA MESMA - COMO A BANDA CHEGOU A
ESCOLHA, QUEM FEZ E A IDÉIA A SER TRANSMITIDA ATRAVÉS DELA?
Caio - A capa do álbum não poderia ter ficado
melhor. Ela representa perfeitamente o conceito do álbum, trazendo explícita e
implicitamente tudo o que estamos transmitindo em nossas letras. A ideia para
os elementos da capa veio de toda a banda, porém a criação da arte foi uma
parceria entre o artista Raphael Gabrio (Insane Visions) e eu.
OM - COMO SERÁ A DISTRIBUIÇÃO DESSE NOVO CD COM
ONZE FAIXAS BRUTAIS NO BRASIL E FORA DO /AMERICA DO SUL/EUA)? O QUE JÁ ESTÁ
DEFINIDO? PAÍS (EUROPA)?
Caio - O CD está sendo lançado no Brasil pela
Eternal Hatred Records e será distribuído para todo o território pela
Mutilation Records e pela Voice Music. O CD também será distribuído na América
do Norte e lançado na Europa. Muito em breve anunciaremos o nome das gravadoras
envolvidas.
OM - QUANDO E COMO SURGIU A PARCERIA COM A RF
DIVULGAÇÕES E MS METAL PRESS? QUAIS OS BENEFÍCIOS JÁ ALCANÇADO COM ESSA PARCERIA?
Caio - Tanto a MS Metal Press quando a R&F
Divulgações estão fazendo um excelente trabalho de promoção para a banda. Com
um novo álbum prestes a ser lançado, não poderíamos desejar por um serviço
melhor. A MS atua em larga escala no Brasil e a R&F tem escritório tanto no
Brasil quanto no México, ampliando ainda mais nossa rede de divulgações.
OM - AO QUE VOCÊS CREDITAM O ÓTIMO RETORNO E
ACEITAÇÃO DA LAC NA CENA NESTES 6 ANOS DE ESTRADA?
Caio - Muito trabalho. E esse trabalho vem
agregado de muita qualidade. Não nos permitiríamos oferecer aos nossos fãs nada
menos do que isso.
OM - EM RELAÇÃO ÀS BANDAS DE DEATH METAL QUAL A SUA PERCEPÇÃO QUANTO A
CENA BRASILEIRA, HÁ MUITA BANDA QUE É MAIS DO MESMO, ESTÁ SATURADO OU HÁ UMA
RENOVAÇÃO E BOAS BANDAS QUE NÃO DEVEM NADA AS BANDAS GRINGAS?
Caio - Nós temos nosso próprio estilo, batizado pelos Europeus de
"Death Metal Brasileiro". Esse Death Metal vem com muita raça
enraizada no som, pois aqui as coisas são mais difíceis de serem conquistadas.
As bandas brasileiras de Death Metal são muito boas e com grande qualidade,
porém não são todas que estão dispostas a meter a cara, mas quem mete sabe que
os estrangeiros respeitam muito o Brasil e suas bandas.
OM - O PÚBLICO (BANGER) BRASILEIRO É
EXTREMAMENTE CRÍTICO - ALGUNS SÃO ABERTOS A NOVAS IDÉIAS OUTRAS NÃO ABREM MÃO
DE QUE AS BANDAS DE METAL SEJAM FIÉIS AO HEAVY METAL E NÃO TOLERAM MISTURAS DE
OUTROS ESTILOS DE MUSICA OU ELEMENTOS DA CULTURA E FOLCLORE BRASILEIRO (POR
EXEMPLO) - COMO A LAC ENCARA ISSO - USARIA EM ALGUM NOVO PROJETO MISTURA DE
ELEMENTOS PARA TRABALHAR UMA IDÉIA OU TEMA? FALE UM POUCO SOBRE O QUE VOCÊS
PENSAM SOBRE ISSO!
Caio - Música não tem fronteira. Se você
deixar de expressar suas ideias em virtude do pensamento de outras pessoas,
estará boicotando a si mesmo. No passado, o Sepultura utilizou elementos
percussivos, mostrando um pouco das origens brasileiras para o mundo. O Krisiun
no novo álbum somou violão gaúcho ao Death Metal. Esses são só alguns exemplos
de bandas com grande nome que não ficaram presos ao "pensamento
padrão", mas agregaram positivamente elementos extras ao Metal à sua
música.
OM - NA OPINIÃO DE VOCÊS SE UMA BANDA É BEM
ACEITA NA CENA BRASILEIRA TEM GRANDE PROBABILIDADE DE ESTOURAR LÁ FORA OU
INDEPENDE DISSO?
Caio - Isso é independente. A banda pode ser
bem aceita aqui no Brasil, mas os fatores envolvidos são muitos para dizer se
conseguirão ou não cativar o público de outros continentes. É claro que se a
banda tiver boas composições e realizar turnês constantemente, as chances são
grandes de fazer seu nome internacionalmente.
OM - QUAL A OPINIÃO DA BANDA QUANTO A ESTRUTURA DOS SHOWS ATUAIS NO RIO
E NO BRASIL (ORGANIZAÇÃO, ESTRUTURA DE SOM, SUPORTE AS BANDAS, ETC) COMPARADO
AO QUE VOCÊS ENCONTRARAM NOS DEMAIS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL E EUROPA?
Caio - A estrutura no Brasil está melhorando
muito, mas ainda é muito precária. Até mesmo países bem mais pobres que o
Brasil, como Bolívia e Peru, possuem equipamentos melhores e fornecem uma
estrutura melhor para as bandas. Para contornar esta situação, o LAC possui
backline de palco completo, e sempre que a gente viaja, levamos tudo conosco.
Assim a gente tem a certeza de estar sempre fornecendo o melhor ao público em
todos os nossos shows.
OM - PARA QUE AS BANDAS BRASILEIRAS ALCANCEM MAIOR RECONHECIMENTO O QUE
É NECESSARIO MUDAR? É SONHAR ALTO DEMAIS
PENSAR QUE NO BRASIL HAVERÁ EM ALGUM MOMENTO O NÍVEL DE QUALIDADE, ORGANIZAÇÃO
E INVESTIMENTO QUE EXISTE LÁ FORA PARA O HEAVY METAL E SUAS DIVERSAS VERTENTES?
Caio - Enquanto que na Europa existem pessoas
vivendo exclusivamente do metal, sejam motoristas de van, tour managers,
músicos, produtores ou gravadoras, aqui no Brasil a falta de profissionalismo e
comprometimento ainda são muito grandes. Todos precisam acreditar mais no seu
trabalho, meter as caras, agir com honestidade e determinação para poder
começar a crescer e difundir seu trabalho.
OM - NA DÉCADA DE 80 BELO HORIZONTE FOI O BERÇO
DO METAL EXTREMO BRASILEIRO, HOJE VEMOS O RIO DE JANEIRO COMO BOM CELEIRO DE
BANDAS BRUTAIS E EXTREMAS QUE ESTÃO ALCANÇANDO ESPAÇO E RESPEITO NA CENA
BRASILEIRA E ALGUMAS COMEÇANDO A TER OPORTUNIDADES FORA DO PAIS.
QUAL A OPINIÃO E AVALIAÇÃO DA BANDA SOBRE
ISSO?
Caio - Aqui no Rio de Janeiro são raras as
bandas "antigas", com um grande histórico de cds lançados e que
continuam lutando na cena década após década. De alguns anos para cá, o quadro
está mudando e a cena está se fortificando com o aparecimento de novas bandas
de grande qualidade e tornando o Rio de Janeiro rota garantida de bandas
estrangeiras. Ainda são poucas as bandas que se aventuram em tours
internacionais. Posso citar como exemplo as bandas Unearthly, Confronto, Grave
Desecrator e ColdBlood, que frequentemente encaram o desafio e metem a cara
pelo mundo.
OM - CITEM 5 (DE TANTOS) ALBUNS DO METAL
MUNDIAL QUE SÃO CLÁSSICOS E GRANDES REFERÊNCIAS PARA A LAC.
Caio - Sabbath Bloody
Sabbath (Black Sabbath), Arise (Sepultura), Reign in Blood (Slayer), Conquerors
Of Armageddon (Krisiun) e M-16 (Sodom).
OM - HÁ VARIAS QUESTÕES DA ATUALIDADE QUE
DIVIDEM A OPNIÃO PÚBLICA E SEMPRE PERGUNTO AOS INTEGRANTES DE BANDA SOBRE A
OPINIÃO E VISÃO RELACIONADOS A TAIS TEMAS.
COM ISSO EM BREVES PALAVRAS FALE SOBRE:
> Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil:
> Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil:
Caio - É inegável que os jogos Olímpicos no
Rio de Janeiro e a Copa do Mundo no Brasil trarão grande benefício à sociedade,
todavia, o Brasil é um país ainda emergente, com muitas carências sociais a
serem resolvidas. O investimento está sendo gigantesco nas obras, porém a
sociedade ainda padece com um sistema de saúde falido, educação sucateada,
segurança, habitação...
> Cracolândia:
Caio - Faz parte da nossa "paisagem
natural". É algo que temos que conviver diariamente, e não são medidas
paliativas, somente retirando essas pessoas da rua, que resolverão o caso.
> Redução da maioridade penal para 16 anos:
Caio - Eu sou a favor da redução da maioridade
penal para crimes hediondos. Sei que isso não resolve a causa da violência em
nosso país, e que nosso sistema carcerário é falido, mas acredito que um jovem
deve ser punido pelo crime que comete, de acordo com a gravidade.
> Prisão perpétua e pena de morte:
Caio - Apesar de eu ser totalmente a favor,
reconheço que o Brasil infelizmente não está pronto para implantar a pena de
morte. Para tal, precisaríamos de um sistema judiciário eficaz para não mandar
um inocente à morte. E sabemos que esse não é o quadro atual.
> Atual governo federal:
Caio - O atual governo está manchado pelos escândalos
de corrupção. Mesmo assim, o Brasil mais do que nunca possui uma política
externa muito forte, continua crescendo, as taxas de desemprego em algumas
partes da Europa estão atingindo 10%, enquanto que no Brasil os números
continuam caindo, o Brasil conseguiu se manter estável durante a crise
econômica... Acredito que está na hora de mudanças, mas essas mudanças tem que
vir para somar, e não representar um retrocesso.
OM - A BANDA MANTEVE SUA FORMAÇÃO, AO CONTRÁRIO
DA INSTABILIDADE E CONSTANTES MUDANÇAS NO LINE-UP, ALGO QUE ATRAPALHA MUITO O
BOM DESENVOLVIMENTO DE UMA BANDA - AO QUE SE DEVE ESSA REGULARIDADE NO LINE-UP
DA LAC?
Caio - Essa regularidade se deve ao fato de
todos sermos amigos e termos o mesmo objetivo: fazer com que o LAC cresça cada
vez mais.
OM - EM 6 ANOS MUITA COISA JÁ ACONTECEU, FALE
SOBRE EXPERIÊNCIAS MARCANTES OS FATOS CÔMICOS QUE JÁ TENHAM ACONTECIDO.
Caio – Experiências marcantes foram muitas. É
ótimo poder mostrar nossa música para o maior número possível de pessoas e ao
mesmo tempo conhecer o mundo, estar cada dia em um país diferente, conhecer
novas pessoas, culturas, comidas...
Fatos cômicos e inusitados quando você está na
estrada são constantes. Lembro, por exemplo, que depois de uma noitada no Peru
viajamos para o Chile. Estávamos muito bêbados e o Victor não conseguiu fingir
seu estado para os agentes de fronteira. Ele foi levado para interrogatório,
mas depois de explicar que era de uma banda de metal e que estava em tour, o
interrogatório mudou. Ao invés de perguntar suas intenções, eles ficaram
curiosos sobre o dia a dia na estrada, por onde a gente já tinha passado e para
onde íamos, pediram CDs. Pareciam fãs de longa data da banda!
OM - OS BANGERS QUE QUISEREM ADQUIRIR MATERIAL
(EP/CD´S/CAMISAS/OUTROS) DA LAC QUAIS SÃO OS MEIOS E CANAIS PRA ISSO?
Caio – Para acompanhar as novidades da banda,
adquirir o novo álbum, camisas e conhecer um pouco mais do LAC, é só acessar WWW.LACERATEDANDCARBONIZED.COM.
OM - AGENDA 2013 O QUE JÁ ESTÁ FECHADO?
Caio – Temos algumas datas agendadas no
Brasil, como o lançamento do novo álbum aqui no Rio de Janeiro em 11 de maio e
o “Avalanche Metal Fest” em São José do Rio Preto em agosto. Além disso,
estamos agendando algumas datas na Argentina para julho e uma nova tour
Europeia no final do ano.
OM - CONSIDERAÇÕES FINAIS - DEIXE UM RECADO
PARA O LEITORES DA OVER METAL?
Caio – Agradeço novamente o espaço e o apoio
que a Over Metal dá ao LAC e ao Metal brasileiro. Espero que todos os Bangers
curtam o novo álbum do LAC, “The Core Of Disruption”, que está brutal! Mantenham-se
fiéis aos seus ideais e frequentem o underground!
OBRIGADO CAIO PELA ENTREVISTA E TEMPO DEDICADO AO OVER METAL ZINE.
NOS MANTENHA INFORMADO SOBRE AS NOVIDADES DO LAC.
ATÉ A PRÓXIMA
FILIPE LIMA
OVER METAL ZINE NO FACEBOOK
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Zine ta top Felipao! Show! Gabriel
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